Apesar do retorno, não será mais o mesmo
No ponto de início algo mudará
Mais uma imagem tatuado em seu corpo
Uma cicatriz pulsando em seu peito
De igual, só a solidão das feridas
Ganhas no caminho percorrido
Primeiro doce, depois doloroso
E, apesar de tudo, inesquecível
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Algo de errado?
Haverá algo de estranho nessa pele que o sol queima?
Existirá algo de errado nesses olhos que a luz atravessa?
Quantos erros escondidos sob o fios escuros?
Que o espelho não reflexe
Que as palavras não nomeiam
Quantos cortes devem ser feitos?
Para que quem sabe eles surjam
Escorrendo como sangue quente
A fazer marcas redondas no chão branco
A cada passo em direção ao leito
Onde haverá de adormecer.
Existirá algo de errado nesses olhos que a luz atravessa?
Quantos erros escondidos sob o fios escuros?
Que o espelho não reflexe
Que as palavras não nomeiam
Quantos cortes devem ser feitos?
Para que quem sabe eles surjam
Escorrendo como sangue quente
A fazer marcas redondas no chão branco
A cada passo em direção ao leito
Onde haverá de adormecer.
Singela declaração
Amo-te, por está ao alcance da minha mão
Amo-te, por poder ouvir meu sussuro
Amo-te, porque está ao meu lado
Amo-te, por poder ver teu sorriso
Amo-te, o tempo me permite te tocar
Amo-te, por poder ouvir meu sussuro
Amo-te, porque está ao meu lado
Amo-te, por poder ver teu sorriso
Amo-te, o tempo me permite te tocar
Quando
Quando passar talvez fiquemos bem
Quando passar talvez fiquemos longe
Quando passar talvez nem lembremos
Do nosso "quando"
Quandos fomos carinho em toque
Quando fomos apenas nós na noite
Quando fomos tristeza no adeus
Quando fomos um na chegada
Quando passar talvez um vá
E, talvez, o outro fique
Quando passar talvez fiquemos longe
Quando passar talvez nem lembremos
Do nosso "quando"
Quandos fomos carinho em toque
Quando fomos apenas nós na noite
Quando fomos tristeza no adeus
Quando fomos um na chegada
Quando passar talvez um vá
E, talvez, o outro fique
Quebra-cabeça
Hoje vou desistir
Andar pela rua e me peder
Esquecendo tantas palavras
Assim vazias, assim sem cor
Lançadas sob o tecido étereo
Que não sei tocar
E costurar para encontrar
Algo certo
Entre as peças de quebra-cabeças
Que o chão se tornou
Andar pela rua e me peder
Esquecendo tantas palavras
Assim vazias, assim sem cor
Lançadas sob o tecido étereo
Que não sei tocar
E costurar para encontrar
Algo certo
Entre as peças de quebra-cabeças
Que o chão se tornou
domingo, 17 de janeiro de 2010
Dia
Quanto amor
Quanta alegria
Se ganha
Se perder
No anoitecer
No amanhecer do dia
E a gente segue
Ora triste
Ora leve
Às vezes silêncio
Às vezes prece
Mas sempre sonho
De conhecer
Quanta alegria
Se ganha
Se perder
No anoitecer
No amanhecer do dia
E a gente segue
Ora triste
Ora leve
Às vezes silêncio
Às vezes prece
Mas sempre sonho
De conhecer
domingo, 10 de janeiro de 2010
Silêncio
Nao se obrigues a me contar segredos
Talvez sejamos feitos para o silêncio
Que lentamente ensinano-nos a direção da saída
Sem lágrimas quando do adeus
Assim que nossos nomes forem apagados
Lavados pelo ondas da areia fofa
Levados para o infinito salgado
Talvez sejamos feitos para o silêncio
Que lentamente ensinano-nos a direção da saída
Sem lágrimas quando do adeus
Assim que nossos nomes forem apagados
Lavados pelo ondas da areia fofa
Levados para o infinito salgado
Amarra
Ficou então um nó
Aquele que sufoca a garganta
Violentamente cobrando uma lágrima
Elas jagem no conto do olhar
Pedido na parede branca
Na vã esperança do corpo se aquietar
Para sonhar algo belo à meia - noite
Aquele que sufoca a garganta
Violentamente cobrando uma lágrima
Elas jagem no conto do olhar
Pedido na parede branca
Na vã esperança do corpo se aquietar
Para sonhar algo belo à meia - noite
Retorno
O tempo ocupar-se - á então,
Levando - nos ao começo do caminho
Devolvendo-nos ao que sempre fomos: Ilustres Desconhecidos
Estradas cruzadas num momento que será esquecido
Silenciosos à medida que o relógio marca das horas
E, um de nós, terá os dias distantes como alívio
Enquanto o outro sentirá saudades da noite
Com cada pôr-do-sol a marcar a despedida.
Levando - nos ao começo do caminho
Devolvendo-nos ao que sempre fomos: Ilustres Desconhecidos
Estradas cruzadas num momento que será esquecido
Silenciosos à medida que o relógio marca das horas
E, um de nós, terá os dias distantes como alívio
Enquanto o outro sentirá saudades da noite
Com cada pôr-do-sol a marcar a despedida.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Despedida
Por te terei bem - querer
Enquanto assim me permitires
E terei o carinho em palavras
Mesmo nas distâncias que nos separam
No tempo que estiver por perto
Ouvirei quando tu precisares
Serei silêncio se necessário
Para que o dia da despedida
Deixe memórias para sorrir
Enquanto assim me permitires
E terei o carinho em palavras
Mesmo nas distâncias que nos separam
No tempo que estiver por perto
Ouvirei quando tu precisares
Serei silêncio se necessário
Para que o dia da despedida
Deixe memórias para sorrir
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