Deixe-a contar sua história de amor
Até que o soluço lhe rompa a garganta
Enquanto as mãos percorrem a roupa esquecida
Repleta do perfume tão conhecido
A invadir esta sala vazia
Carregado o vivido de outrora
Que ainda lhe impregna a retina
Lente banhada de saudade
Tão viva quanto o sentimento presente
Escorrendo -lhe entre os dedos
Alcançando o chão sem poeira
A aguentar a verdade: foi-se desta cidade
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