Nada de olhar entre as frestas da porta
Deixem a Vida passar feia e triste
Vestida em trajes sumários
Chegar e parar numa esquina qualquer
Na vã esperança de que uma moeda prateada
Caia -lhe na palma da mão
Alimente seu corpo magro
Manchado pela ausência de pouco
Um pouco de pão, de água, de calor
E cheia, do cinza da fumaça
Do silêncio de quem passa
Sentindo-se só, em meio a desgraça.
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