Oh Vida, porque não me fizeste querida?
Agora carrego no peito essa ferida
Que teima em sangrar
Se abre no amanhecer
Passo o dia a chorar
Escondida
Dor que vai e vem parecendo infinita
Me deito no chão sem cor
Procurando no tapete as marcas de algum amor
Que nunca esteve para chegar
Sinto o ar faltando
A alma triste clamando
Para o desespero passar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário