sábado, 6 de julho de 2013
Ele
Ele não alcança
Ele não defende
Ele não escuta
Quem não o culpa
Ele não é justo
Ele não percebe
Ele não reconhece
O que são retos
Ele não existe
Além do mar
Traços
Não se pode dizer a verdade
Sobre os medo de traços incertos
Feito a quatro mãos
Quatro linhas tortas, grossas
Perpetuando o não-belo
Seco, reto
Nada singelo
Se reproduzirá
No olhar de espanto
Não há nenhum encanto
Ficam lábios cerrados para não magoar
Mas o desenho que pronto haverá de assustar?
Sobre os medo de traços incertos
Feito a quatro mãos
Quatro linhas tortas, grossas
Perpetuando o não-belo
Seco, reto
Nada singelo
Se reproduzirá
No olhar de espanto
Não há nenhum encanto
Ficam lábios cerrados para não magoar
Mas o desenho que pronto haverá de assustar?
Rejeição
E na dor sobrou a raiva
Que lançou longe a fortaleza
Deixando jazer sobre o piso frio
A pedra que lhe servia de chão
Na dor da perda
Sobrou a fúria
Que desmanchou as contas de proteção
Renegando aquele a quem jurou amor
Na dor da perda
Surge a fraqueza da crença
Que se revela dúbia anos depois
Na rejeição do abraço que lhe foi dado
Por aqueles que não são seu pão.
Que lançou longe a fortaleza
Deixando jazer sobre o piso frio
A pedra que lhe servia de chão
Na dor da perda
Sobrou a fúria
Que desmanchou as contas de proteção
Renegando aquele a quem jurou amor
Na dor da perda
Surge a fraqueza da crença
Que se revela dúbia anos depois
Na rejeição do abraço que lhe foi dado
Por aqueles que não são seu pão.
Ausência
E o silêncio ecoa no vazio da folha branca
Não há mais luzes verdes sinalizando chegadas
Vê-se a transparência sinônimo da ausência presente
Na linha azul que surge o mundo parece injusto
Salas cheias de felicidade
Telhados repletos de uma tristeza sem par
Enquanto passos lentos seguem em busca do equilíbrio
Na vã esperança de que o aperto passe
E o ar faça a vida se encaminhar
Esquecendo as costas dadas a deuses em formato de colares
Lembrando na hora da dor, pois assim renegas mãos ao lado.
Não há mais luzes verdes sinalizando chegadas
Vê-se a transparência sinônimo da ausência presente
Na linha azul que surge o mundo parece injusto
Salas cheias de felicidade
Telhados repletos de uma tristeza sem par
Enquanto passos lentos seguem em busca do equilíbrio
Na vã esperança de que o aperto passe
E o ar faça a vida se encaminhar
Esquecendo as costas dadas a deuses em formato de colares
Lembrando na hora da dor, pois assim renegas mãos ao lado.
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