Apenas está noite quero banho de chuva
Frio a percorrer a pele e os ossos
E assim, a vida vai atravessando - me todo
Avisando docemente da vinda do sol
Do tempo sereno e claro
Pronto para afagar meu peito triste
Quando me sentir limpo, lavado
Serei diferente do passado.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Grãos
Foge, sempre pro mesmo lugar
Aquecido, azul, abafado, fechado
Reto, chão e teto quadrado
O som ligado fica do lado
E faz penumbra, se faz perdido
Nem está assim tão tranquilo
Fica na verdade excitado
E varre a vontade que não pode dividir
Remoendo emoções do passado
Que voltam quando o dia lhe deixa cansado.
Aquecido, azul, abafado, fechado
Reto, chão e teto quadrado
O som ligado fica do lado
E faz penumbra, se faz perdido
Nem está assim tão tranquilo
Fica na verdade excitado
E varre a vontade que não pode dividir
Remoendo emoções do passado
Que voltam quando o dia lhe deixa cansado.
Vermelho salgado
Ardem e não posso arranca-los
Sem perder a vista
Sem perder de vista
Ficam então vermelho salgado
Eles ardem
E quem trará o gelo?
Eles ardem
Sem lentes, embaçam
Eles ardem
E cegam diante de tanta verdade
Eles ardem,
Não há ninguém para resgata-los
Eles ardem
E não tardam a fechar.
Sem perder a vista
Sem perder de vista
Ficam então vermelho salgado
Eles ardem
E quem trará o gelo?
Eles ardem
Sem lentes, embaçam
Eles ardem
E cegam diante de tanta verdade
Eles ardem,
Não há ninguém para resgata-los
Eles ardem
E não tardam a fechar.
Balanço
Amo - te, sem sequer saber teu nome
Amei -te, ao ver-te naquela cadeira de balanço
E o vento te desfazia os cabelos castanhos claros
Mas teu olhar era vitrio, perdido
Amei-te, quando num impulso encontrastes o chão
E teus pés descalços marcaram a areia fina
Amei-te, teus olhos fitavam o vazio da colina
Em busca do desconhecido para mim
E eu te havia encontrado e te perdido.
Amei -te, ao ver-te naquela cadeira de balanço
E o vento te desfazia os cabelos castanhos claros
Mas teu olhar era vitrio, perdido
Amei-te, quando num impulso encontrastes o chão
E teus pés descalços marcaram a areia fina
Amei-te, teus olhos fitavam o vazio da colina
Em busca do desconhecido para mim
E eu te havia encontrado e te perdido.
Assinar:
Postagens (Atom)