Ame, até que teu ar esgote
Até que não reste nada de hoje
Até que teu coração pare
Deixando o fruto de tanta entrega
Ame, até cegar
Para vês diantes de ti apenas teu bem querer
Resguardado na tua retina ainda viva
A refletir os beijos demorados
Ame, até suar
Com o corpo coberto de sal
Tornando o duplo um só
Entre os ponteiros que giram
Ame, até transbordar
Deixando marcas nos caminhos
Pegadas para os que passam
Elas, em formato de aliança.
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