Reaprenderá a chorar
O gosto forte e salgado
Lábios e olhos num vermelho vivo
O soluçar a sufocar o ar
Assim, o peito arfante
Tingi a face de dor silenciosa
Escondida pelas mãos de dedos longos
Antes do sol chegar
Anunciando o continuidade do ontem
Congelado em forma de lágrima
Que lhe atravessa a pele
Molhando o chão
Secando a alma
Em despedida ao impossível
Que fora tido
Mas se perdeu...
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