Tanta verdade dita
Sobrou então a ausência
Afugentada talvez pela sinceridade
Algo quase infantil
terça-feira, 24 de março de 2009
A paz se chama Não
Aquele "naõ" dito tão delicamente trouxe paz
E agora os pés seguem para frente
Fica então a certeza do final
Sem voltas, sem desculpas, apenas o fim simples
Nada de esperas
Só o tempo a transformar o vivido
Novas lembranças sobre o caminho
Trilha ainda sem data para findar
Enquanto o "não vira sinônimo de paz
Pois nada há para escolher
Ninguém precisa tentar
E agora os pés seguem para frente
Fica então a certeza do final
Sem voltas, sem desculpas, apenas o fim simples
Nada de esperas
Só o tempo a transformar o vivido
Novas lembranças sobre o caminho
Trilha ainda sem data para findar
Enquanto o "não vira sinônimo de paz
Pois nada há para escolher
Ninguém precisa tentar
sábado, 14 de março de 2009
Encontrar
Encontrarei você
Quando meus olhos se fecharam
Sobre a cama macia o corpo repousar
E as chaves do sonho estiverem em minhas mãos
Eles serão desenhados na madrugada
Enquanto lá fora as luzes se acendem
A clarear o caminho dos insones
Através da porta aberta da minha alma
Você vem, em tão curto tempo, faz morada
Para no amanhecer só relembrar.
Quando meus olhos se fecharam
Sobre a cama macia o corpo repousar
E as chaves do sonho estiverem em minhas mãos
Eles serão desenhados na madrugada
Enquanto lá fora as luzes se acendem
A clarear o caminho dos insones
Através da porta aberta da minha alma
Você vem, em tão curto tempo, faz morada
Para no amanhecer só relembrar.
terça-feira, 10 de março de 2009
Vagar
O pensamento passa pelos lençóis a desfazer
Devagar junto com o anoitecer
Que repousa sobre tua respiração calma
Dentro do escuro desse quarto
Com suas paredes claras e escondidas
Desconhecidas desde olhos
Ávidos e sonhadores da tua tez quieta
A espera de deixar sobre o colchão macio
Apenas os fios do tecido que sobrou
E fica assim o pensamento
Escondido a esperar do despertar
Devagar junto com o anoitecer
Que repousa sobre tua respiração calma
Dentro do escuro desse quarto
Com suas paredes claras e escondidas
Desconhecidas desde olhos
Ávidos e sonhadores da tua tez quieta
A espera de deixar sobre o colchão macio
Apenas os fios do tecido que sobrou
E fica assim o pensamento
Escondido a esperar do despertar
segunda-feira, 2 de março de 2009
O que tens
Quanto de mim já tens?
Meu sono e a vigília
O pensamento todo
Este olhar castanho a relembra teu toque
Os dedos longos a desvendar a pele
Feliz pela doce força do teu beijo
Pela sensação guardada do enlace neste corpo
Refugiando -se no teu peito
Enquanto os ponteiros não marcam a hora de ir.
Meu sono e a vigília
O pensamento todo
Este olhar castanho a relembra teu toque
Os dedos longos a desvendar a pele
Feliz pela doce força do teu beijo
Pela sensação guardada do enlace neste corpo
Refugiando -se no teu peito
Enquanto os ponteiros não marcam a hora de ir.
Assinar:
Postagens (Atom)